Quero compartilhar com todos os leitores do blog:
[...] “Penso que a transição de uma escola da manutenção
de pressupostos e metáforas seculares para uma escola da reinvenção de sua arquitetura
pedagógica e institucional
poderia empregar diferentes tipos de inovação para diferentes partes da atividade
escolar, num modelo do tipo 70-20-10,
que poderia iniciar assim no ano 1:
- aumentar continuamente a eficiência e promover a
eficácia de 70% das
ações que já praticamos;
- substituir 20% de nossas práticas atuais por outras já validadas na
pesquisa acadêmica ou
na experiência de outros educadores;
- transformar
radicalmente 10% dos
métodos, conteúdos e arranjos didáticos e interacionais empregados, inclusive com inspiração
nas práticas de sucesso em ambientes essencialmente não escolares (do mundo
profissional das startups tecnológicas aos mundos virtuais imersivos dos
videogames, por exemplo).
Se procedêssemos assim, a cada ano transformando entre
10 e 20% das nossas práticas educacionais, em cerca de cinco
anos teríamos transformado profundamente a escola em direção ao atendimento das
demandas de seus principais usuários: alunos, professores, famílias e gestores
educacionais.”
Meira,
Luciano, excerto do texto Cultura Digital e Ensino Médio, Revista Pátio,
Dezembro 2013/Fevereiro 2014, MEC/FNDE.
Luciano
Meira é doutor em Educação
Matemática, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e
pesquisador associado da JoyStreet.
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